quarta-feira, 1 de maio de 2019

PREPARA-TE PARA O TESTE! TENTA RESPONDER AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS:


O príncipe nabo, de Ilse Losa
1. O príncipe nabo é um texto dramático. Refere as características deste tipo de texto.
2. Apresenta a estrutura externa da peça.
3. Identifica as personagens que intervêm no primeiro ato.
4. Menciona o espaço onde decorre a ação.
5. Refere a preocupação do Rei que está na origem do desenrolar de toda a ação da peça.
6. Utilizando expressões textuais para comprovares as tuas afirmações, descreve a princesa Beatriz.
6.1. Explica a reação dos príncipes que visitaram o castelo, tendo em conta as características da princesa que mencionaste anteriormente.
7. Na passagem do primeiro para o segundo ato há uma alteração de cenário.
7.1 Onde decorrre a ação do segundo ato?
7.2 Qual foi o acontecimento que esteve na origem desta mudança de cenário?
8. Enumera as personagens que intervêm neste ato, referindo as entradas e saídas de personagens em relação ao ato anterior.
9. Na passagem para o terceiro ato, o cenário volta a alterar-se.
9.1 Refere o local onde decorre a ação deste ato.
9.2 Que acontecimento motivou esta nova mudança de cenário?
10. Qual é o papel do Bobo nesta peça?
10.1 Repara no seguinte excerto da última fala do Bobo:
«Esta história acabou,
Sem dúvida que vos agradou.
Espero que penseis nela,
Na donzela rica e bela
Que, de tamanho desdém,
Ia ficando sem ninguém.
Mas a vida que amargou
De maior desgraça a salvou.»
Explica, por palavras tuas, este excerto da fala do Bobo.
11. Consideras que esta peça tem um final feliz? Justifica.
12. Escreve uma frase ou expressão que concentre a moralidade desta peça de teatro.
SOLUÇÕES
O príncipe nabo, de Ilse Losa
1. O texto dramático apresenta uma estrutura própria, porque é, normalmente, escrito para ser representado e transformado num espetáculo teatral. Assim, apresenta as falas das personagens (texto que é proferido pelos atores que assumem o papel de personagens numa representação teatral) e as didascálias ou indicações cénicas (que fornecem informações sobre as personagens, o espaço, o tempo, entre outros aspetos, e surgem graficamente apresentadas em itálico e/ou entre parênteses).
2. A peça divide-se em três atos.
3. Aurora, Carolina, Lucas, Cozinheiro, Marechal da Corte, Mademoiselle, Rei, Princesa, príncipe Ali-Gato, príncipe Partuk de Bonaco e príncipe Austero da Mailândia, músico, damas de honor.
4. A ação decorre no Castelo da Abundância.
5. O Rei está preocupado porque a princesa, sua filha, é exageradamente vaidosa e arrogante. Como não escolhe marido, o Rei resolveu oferecê-la ao primeiro homem que entrasse no castelo. Uma vez que se tratou de um músico, a Princesa acabou por casar com ele.
6. A princesa Beatriz é «jovem, afortunada e bela», mas também vaidosa, arrogante, trocista, altiva, inconveniente e presunçosa («A princesa atira o embrulho com indiferença ostensiva para Mademoiselle.»; «Lamento que a minha filha tenha sido tão inconveniente.»; «… estou farto das tuas zombarias e da tua vaidade…»; «Era, porém, um poço de arrogância.»; «Toda ela esplendor e travessura,/ Desprezava, trocista e vaidosa,/ Os príncipes que vinham em sua procura.»).
6.1 Como a princesa era vaidosa, arrogante, trocista, altiva, inconveniente, presunçosa e desprezava os príncipes, eles retiravam-se do castelo, ofendidos e desanimados.
7.1 A ação do ato II decorre em casa do músico António.
7.2 O que esteve na origem desta mudança de cenário foi o facto de o Rei ter dado a sua filha como esposa ao músico.
8. Princesa, António, rapariga, rapaz, Bobo. Relativamente ao primeiro ato, entram a rapariga, o rapaz e o Bobo e saem Aurora, Carolina, Lucas, Cozinheiro, Marechal da Corte, Mademoiselle, Rei, príncipe Ali-Gato, príncipe Partuk de Bonaco e príncipe Austero da Mailândia, damas de honor. A princesa e o músico mantêm-se nos dois atos.
9.1 A ação do ato III decorre «no castelo do príncipe Austero da Mailândia».
9.2 O cenário mudou, porque a Princesa vai para o castelo do príncipe Austero da Mailândia para trabalhar como ajudante de cozinha nos preparativos do seu casamento.
10. O papel do Bobo nesta peça é comentar as ações das personagens e animar a representação oferecendo-lhe um caráter mais cómico.
10.1 Com as falas do Bobo, o leitor/espetador pode mais facilmente retirar conclusões (consegue perceber melhor o que está certo e o que está errado para, posteriormente, poder aplicar estes ensinamentos à sua vida pessoal).
11. A peça acaba por ter um final feliz, porque a princesa acaba por casar com o príncipe Nabo (verdadeira identidade do músico António).
12. Resposta pessoal. SUGESTÃO: Na vida, aprende-se com os erros.

O pássaro da cabeça – e mais versos para crianças,
de Manuel António Pina
«A Ana quer»
1. Neste poema é expresso um desejo da Ana.
1.1 De que desejo se trata?
1.2 Justifica esse desejo da Ana, utilizando expressões textuais para comprovares as tuas afirmações.
2. Explica, por palavras tuas, o sentido do vocábulo «desnascer».
«Era uma vez»
3. Compara a leitura da Ana com a leitura da Sara.
3.1 Indica o que motiva cada um dos dois tipos de leitura.
«A sopa de letras»
4. Inicialmente, o menino referido no poema não gostava de sopa de letras. Justifica.
4.1 Essa situação, contudo, alterou-se. O que originou essa alteração?
5. Explica a utilização da palavra «sabor» na expressão «mas ele queria lá sabor!», relacionando-a com o conteúdo do poema.
«Coisas que não há que há»
6. Menciona o que entristece o poeta.
7. Enumera as «coisas bonitas que não há» referidas no texto.
«A cabeça no ar»
8. Explica o título do poema, relacionando-o com o seu conteúdo.
9. O que significa a expressão «estar em qualquer sítio só a estar»?
«Basta imaginar»
10. A mensagem deste poema reforça o poder da imaginação. Explica porquê.
10.1 Transcreve um verso que comprove esta afirmação.
«O pássaro da cabeça»
11. Neste texto, o recurso expressivo predominante é a personificação. Transcreve um verso que comprove esta afirmação.
12. Qual é a função do pássaro da cabeça?
«O aviador interior»
13. Explica, por palavras tuas, os seguintes versos:
«Quando a cabeça se move
e o resto do corpo não?»
14. Procura no texto uma comparação, destacando o seu valor expressivo.
«Não desfazendo»
15. Explica, por palavras tuas, os dois primeiros versos do poema.
16. Identifica a fase da vida em que se encontra o poeta, justificando a tua resposta com expressões textuais.
«A canção dos adultos»
17. Expõe a forma como o poeta encara o crescimento humano.
18. Apresenta o modo como vê os adultos.
Soluções
«A Ana quer»
1.1 O desejo da Ana é «nunca ter saído/ da barriga da mãe».
1.2 A Ana tem este desejo, porque considera divertido estar dentro da barriga da mãe («na barriga também/ era divertido») e porque gostava de ver a mãe por dentro («ver como a mãe é/ do lado que não se vê»).
2. O vocábulo «desnascer» significa voltar para dentro da barriga da mãe (depois de já ter nascido).
«Era uma vez»
3. «A Ana lê muito devagar», enquanto «a Sara acaba e começa outra vez».
3.1 «A Ana lê muito devagar», ou seja, faz uma leitura soletrada, sem apreciar verdadeiramente o significado das palavras e aquilo que elas representam. «A Sara acaba e começa outra vez», porque entra e aproveita o mundo das histórias que a leitura lhe oferece.
«A sopa de letras»
4. Inicialmente, o menino referido no poema não gostava de sopa de letras, porque não era capaz de apreciar a beleza das letras (que se juntam para constituir palavras) desta sopa.
4.1 Esta situação alterou-se, porque um amigo «lhe ensinou a soletrar a sopa». Como «passou a ler a sopa toda», passou também a saber apreciar a beleza das palavras que constituíam a sopa.
5. O poeta utiliza a palavra «sabor», mas o leitor é imediatamente conduzido a pensar na palavra «saber». Como todo o poema é constituído em torno desta dualidade (o sabor e o saber), esta expressão mostra que o menino não gostava de sopa de letras (mas «queria lá sabor»), ou seja, não apreciava a leitura (mas queria lá saber).
«Coisas que não há que há»
6. O que põe o poeta triste é o facto de não existir «o que não existe».
7. Gente, bichos, livros por ler, feitos, pessoas, lembranças, sítios, invenções, países, paisagens, plantas, jardins e outras coisas que não se conseguem imaginar.
«A cabeça no ar»
8. O título «A cabeça no ar» relaciona-se com o conteúdo do poema, porque o assunto do mesmo versa sobre as melhores coisas, ou seja, as que são feitas no ar.
9. Esta expressão significa estar sem fazer nada nem pensar em nada, ou seja, limitar-se a existir.
«Basta imaginar»
10. A mensagem deste poema reforça o poder da imaginação, porque basta imaginar as coisas para elas existirem, ou seja, a imaginação tem poder para fazer com que as coisas passem a existir.
10.1 «Basta imaginar».
«O pássaro da cabeça»
11. «Sou o pássaro que canta.»
12. A função do pássaro é estar dentro da cabeça e determinar o que a pessoa pensa, sente ou imagina.
«O aviador interior»
13. A cabeça consegue mover-se mesmo que o resto do corpo permaneça quieto. O poder do pensamento é imenso. Através dele, o ser humano consegue fazer tudo o que desejar.
14. «Tão maravilhoso/ como o de um matemático». Esta comparação visa mostrar que o pensamento é algo de maravilhoso, «tão maravilhoso como o de um matemático»
«Não desfazendo»
15. Todas as coisas que existem no mundo têm um princípio, embora ele possa estar distante no tempo. Assim, nada «nos cai do céu na cabeça». Por exemplo, a semente é lançada à terra, para, depois, florescer, e o ser humano é criança, para, posteriormente, ser adulto.
16. O poeta encontra-se na idade adulta («Oh, que é feito do tempo da brincadeira/ em que não havia nada que fazer?»).
«A canção dos adultos»
17. O poeta tem a sensação de que não são as pessoas que crescem. Pelo contrário, são as coisas à sua volta que mudam de tamanho.
18. Segundo o poeta, apesar de crescermos fisicamente, há aspetos da infância que vamos perdendo, como o amor e a esperança. Quando nos tornamos adultos, há coisas que deixamos de compreender («Julgamos que somos grandes/ e já nem isso compreendemos!»).


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