Olá, meninos do Clube:
Este período vai ser muito curtinho, por isso, não se esqueçam de aparecer.
Recomeçámos os trabalhos com muito entusiasmo.
Depois de lerem os poemas que se seguem, os alunos começaram a elaborar quadras sobre as suas aldeias. Quando estiverem prontas coloco-as aqui.
Se tu visses o que eu vi
desatavas à gargalhada
uma cobra com doze patas
a comer uma salada.
Se tu visses o que eu vi
desatavas a fugir
uma sardinha a mamar
e um pinto a latir.
Se tu visses o que eu vi
fugias para outro lado
uma gata a tocar guitarra
e um cão a cantar fado.
Se tu visses o que eu vi
ficavas com os cabelos no ar
um porco a dançar uma valsa
e uma lesma a saltitar.
Se tu visses o que eu vi
ficavas de boca aberta
uma cabra com sete rabos
em cima de uma caneca.
Se tu visses o que eu vi
muito havias de rir
comias a sopa toda
e voltavas a repetir.
António Mota
Volta a Portugal… em asneira
Se tu visses o que eu vi
nas verdes terras do Minho:
um boi sentado à janela
a beber copos de vinho.
Se tu visses o que eu vi
nas serras de Trás-os-Montes:
um gato de biquíni
a tomar banho nas fontes.
Se tu visses o que eu vi
junto das vinhas do Douro:
uma velha a galopar
a cavalo num besouro.
Se tu visses o que e vi
numa cidade da Beira:
uma cobra a vender bolos
numa barraca da feira.
Se tu visses o que eu vi
num pinhal da Estremadura:
uma raposa jeitosa
a trabalhar em costura.
Se tu visses o que eu vi
para as bandas do Ribatejo:
um touro a pescar enguias
nas águas lisas do Tejo.
Se tu visses o que eu vi
numa praia do Algarve:
o mar estava todo seco,
o sol fechado à chave.
Se tu visses o que eu vil
á na ilha da Madeira
Um cão passeando à trela
Dois rapazes com coleira
Se tu visses o que eu vin
um cantinho dos Açores
Para pasmo de toda a gente
Um vulcão a deitar flores
Luísa Ducla Soares
Este período vai ser muito curtinho, por isso, não se esqueçam de aparecer.
Recomeçámos os trabalhos com muito entusiasmo.
Depois de lerem os poemas que se seguem, os alunos começaram a elaborar quadras sobre as suas aldeias. Quando estiverem prontas coloco-as aqui.
Se tu visses o que eu vi
desatavas à gargalhada
uma cobra com doze patas
a comer uma salada.
Se tu visses o que eu vi
desatavas a fugir
uma sardinha a mamar
e um pinto a latir.
Se tu visses o que eu vi
fugias para outro lado
uma gata a tocar guitarra
e um cão a cantar fado.
Se tu visses o que eu vi
ficavas com os cabelos no ar
um porco a dançar uma valsa
e uma lesma a saltitar.
Se tu visses o que eu vi
ficavas de boca aberta
uma cabra com sete rabos
em cima de uma caneca.
Se tu visses o que eu vi
muito havias de rir
comias a sopa toda
e voltavas a repetir.
António Mota
Volta a Portugal… em asneira
Se tu visses o que eu vi
nas verdes terras do Minho:
um boi sentado à janela
a beber copos de vinho.
Se tu visses o que eu vi
nas serras de Trás-os-Montes:
um gato de biquíni
a tomar banho nas fontes.
Se tu visses o que eu vi
junto das vinhas do Douro:
uma velha a galopar
a cavalo num besouro.
Se tu visses o que e vi
numa cidade da Beira:
uma cobra a vender bolos
numa barraca da feira.
Se tu visses o que eu vi
num pinhal da Estremadura:
uma raposa jeitosa
a trabalhar em costura.
Se tu visses o que eu vi
para as bandas do Ribatejo:
um touro a pescar enguias
nas águas lisas do Tejo.
Se tu visses o que eu vi
numa praia do Algarve:
o mar estava todo seco,
o sol fechado à chave.
Se tu visses o que eu vil
á na ilha da Madeira
Um cão passeando à trela
Dois rapazes com coleira
Se tu visses o que eu vin
um cantinho dos Açores
Para pasmo de toda a gente
Um vulcão a deitar flores
Luísa Ducla Soares
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