O gato louça
Ninguém sabia, mas quando a noite caía
e toda a gente dormia,
o gato de louça saltava, corria,
fugia, caçava.
Depois descansava na mesa redonda,
sobre um paninho de renda,
a meio do corredor.
E adormecia, sonhava.
livro O limpa-palavras e outros poemas, de Álvaro Magalhães
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